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Vacina contra coronavírus já está nos ‘estágios finais’; data para testes em humanos é divulgada

Uma notícia vinda de Israel e divulgada nesta quinta-feira pelo jornal Estadão está trazendo muita esperança a todo o mundo: a vacina contra o novo coronavírus está sendo desenvolvida por um time de cientistas e se encontra nos “estágios finais”.

A informação foi divulgada pelo The Jerusalem Post, nesta quinta-feira, 02 de abril. O cientista que lidera a equipe é o Dr. Chen Katz e afirmou que pretende começar a testar a vacina em humanos em 1º de junho. Os cientistas afirmaram que são capazes de produzir um componente ativo para a droga já nos próximos dias.

“Nós já estamos nos estágios finais e em poucos dias teremos as proteínas – os componentes ativos da vacina”, afirmou à publicação o líder do grupo de biotecnologia do Instituto de Pesquisas da Galileia (MIGAL, na sigla original).

O avanço na pesquisa aconteceu pois a equipe já estava desenvolvendo, há mais de quatros anos, uma vacina eficaz ao vírus da Bronquite Infecciosa das Galinhas (BIG). A droga, que poderá ter eficácia contra o novo coronavírus, seria uma adaptação dessa primeira.

“Nosso conceito básico foi desenvolver uma tecnologia geral e não uma vacina específica para esse ou aquele tipo de vírus”, afirmou Katz, que também explicou os ajustes genéticos que permitiram a adaptação da substância para uso em humanos: “A estrutura científica da vacina é baseada em um novo vetor de expressão proteica, que forma e secreta uma proteína solúvel quimérica, a qual entrega o antígeno viral nos tecidos da mucosa por endocitose auto-ativada, fazendo com que o corpo forme anticorpos contra o vírus”.

Quem financiou a pesquisa foi o Ministério de Ciência e Tecnologia de Israel. O Dr. Katz adiantou que a substância oral da droga já mostrou efeitos ao produzir altos índices de anticorpos específicos contra a BIG.

A mesma pesquisa feita para provar a eficiência da droga concluiu que o  vírus encontrado nas galinhas tem harmonia genética com a maneira que a Covid-19 afeta os seres humanos, ou seja, compartilha do mesmo aparato de infecção. David Zigdon, presidente do MIGAL garantiu que a produção da vacina ocorrerá nas próximas dez semanas para que consigam alcançar a aprovação de segurança em 90 dias. 

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