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Belo é preso por show durante a pandemia

O cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo foi preso nesta quarta-feira (17) pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), da Polícia Civil do Rio de Janeiro. O artista é investigado pela realização de um show no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio, apesar das proibições devido à pandemia.

Como o evento no interior da Escola Municipal do Parque União, no último dia 13, não teve autorização da Secretaria Municipal de Saúde, a polícia também investiga a invasão ao colégio.A DCOD abriu um inquérito e, nesta quarta, cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão. Uma das buscas foi na sede da empresa que organizou o evento, a produtora Série Gold.

Os quatro mandados de prisão preventiva são contra:

  • Marcelo Pires Vieira, o Belo, cantor
  • Célio Caetano, sócio da produtora
  • Henriques Marques, o Rick, sócio da produtora
  • Jorge Luiz Moura Barbosa, o Alvarenga, chefe do tráfico no Parque União

Nas redes sociais, fãs postaram vídeos em cima do palco na hora do show, onde é possível ver uma grande aglomeração.

Outras prisões

Belo já foi preso em outras duas ocasiões. O músico foi condenado no dia 30 de dezembro de 2002 a seis anos de prisão, acusado de associação para o tráfico depois de, segundo a polícia, negociar drogas e armas pelo telefone com um traficante. Na ocasião, ficou preso por cerca de um mês e conseguiu, após entrar com um recurso, o direito de responder em libertade.

O Ministério Público recorreu da decisão e a 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio aumentou a pena do cantor para oito anos. Belo foi preso novamente em novembro de 2004. Ele estava escondido dentro de casa, na Zona Oeste do Rio. Desta vez, passou três anos e oito meses na cadeia.

Aglomerações no carnaval

Desde sábado foram registradas festas em aglomerações em todos os dias do carnaval no Rio. Na madrugada desta quarta, foram registrados flagrantes de muitas pessoas juntas e sem máscara na Barra da Tijuca, na Cidade de Deus e em Curicica, na Zona Oeste, na Lapa, na região Central, e no Leblon e em Copacabana, na Zona Sul.

Até esta terça-feira, 63 embarcações foram impedidas de zarpar, pois abrigariam festas na zona costeira, e dois guardas municipais ficaram feridos após serem atingidos com garrafas de vidro no Leblon, na Zona Sul.

Na terça, um bar no Vidigal foi interditado. Durante a madrugada até o início da manhã, a região abrigou festas em estabelecimentos, como registrou o Globocop.

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