A última semana de “Pantanal” deixou os noveleiros tristes com a saída de Trindade (Gabriel Sater). O violeiro deixou Irma (Camila Morgado) dormindo e saiu de fininho depois da última noite de amor dos dois. De acordo com sua lógica, Trindade abandonou sua “princesa” e o filho que ela espera para que o “cramulhão” não faça nenhum mal aos dois. “Se esse principezinho perguntá pelo pai dele, ocê pode dizê que ele era um violêro… Saiba que é por ele que eu tenho que í… Mas, quando ele nascê, eu vô tá junto dele… Num sei como ainda, mas eu te digo que vô!”, prometeu o peão em sua despedida.
De fato, Trindade reaparecerá, de forma sobrenatural, durante o parto de Irma, que ficará entre a vida e a morte. O violeiro ajudará a ruiva, a única a sentir sua “presença”, dar à luz o filho.
Ainda nas cenas exibidas nesta última semana, antes de desaparecer, Trindade fez um dueto de viola com Eugênio (Almir Sater). Foi mais uma bonita sequência entre o pai e o filho da vida real. O encontro de gerações já havia dado o que falar quando a cena do primeiro duelo de violas entre os dois foi exibida no início de maio na trama.
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Atualmente com 40 anos, Gabriel Sater era criança quando seu pai, Almir, interpretou Trindade na primeira versão da novela, em 1990. O sucesso do personagem foi tanto que o veterano precisou deixar a trama antes do fim para ser o protagonista de “A história de Ana Raio e Zé Trovão”, exibida pela extinta Manchete na sequência.
Autor do remake de “Pantanal”, Bruno Luperi optou por não mudar drasticamente a trama escrita por seu avô, Benedito Ruy Barbosa. O que é uma pena no caso desta história do violeiro. O talentoso Gabriel, que está ótimo no papel do homem que fez um pacto com o diabo, pediu para não sair prematuramente de cena. Trindade renderia mais na história. Ele poderia disputar o amor de Irma com José Lucas (Irandhir Santos), que acabará ficando com a ruiva no fim da história.
