Evento gratuito reúne artistas para celebrar os 100 anos da ‘Semana de Arte Moderna’

Entre os dias 17 e 19 de fevereiro, a cidade de São Paulo irá receber uma série de debates chamada “Semanas Diversas”. O evento propõe conectar o movimento da “Semana de Arte Moderna de 1922” com a transformação vivida ao longo dos últimos 100 anos e a pluralidade do Brasil contemporâneo, sob o olhar da diversidade. Os encontros, promovidos pela Vivo, reúnem artistas, professores e pesquisadores no Teatro Vivo, das 19h às 21h, com ingressos gratuitos por meio da Sympla e Vivo Valoriza. Os encontros ficarão disponíveis no Instagram.

— A arte é uma expressão potente e genuína da diversidade brasileira. Nossa proposta é estabelecer diálogos sobre o movimento modernista que sacudiu a sociedade na época e relacioná-lo ao momento atual, como forma de valorizar e promover a diversidade — comenta Marina Daineze, diretora de Marca e Comunicação da Vivo.

O encontro “Reverberações”, tema do dia 17, discute a inserção de pessoas trans nos sistemas artístico, social e político, com a presença de Digg Franco, co-fundador da casa Chama, Patrícia Wagner, curadora, crítica e mestre em Poéticas Visuais pela ECA-USP e Marina Mathey, atriz, cantora e diretora da ProduTrans, com pocket show

No dia 18, a temática trata das “Relações Descoloniais” e a as lutas que os grupos não-brancos têm para a inserção nos sistemas da arte e do design. No palco estarão a drag queen amazonense Uyra Sodoma (Emerson Munduruku), que promove a defesa da sustentabilidade socioambiental, o designer Kevelin Oliveira, que por meio do design promove a reflexão sobre a cultura negra e direitos LGBTQIA+, Fernando Oliva, doutor em Crítica e História da Arte pela USP e participante da equipe do MASP. Além do debate, acontece a performance do grupo “Poetas Ambulantes”, apresentando poesia marginal com trechos de Paulicéia Desvairada, de Mário de Andrade.

E por fim, já no dia 19, acontece “Modernismos”, reflexão sobre os desdobramentos dos Modernismos no início do século XX em diferentes perspectivas, com a participação do poeta Sérgio Vaz, ativista, criador da Cooperifa e da Semana de Arte Moderna da Periferia. No debate, estão Vinícius Spricigo, professor do departamento de História da Arte da Unifesp, Renata Bittencourt, coordenadora do Educativo dos Instituto Moreira Salles e Lisette Lagnado, curadora da Bienal de Berlim, crítica de arte e escritora.

Há 18 anos, a Vivo realiza importantes investimentos no âmbito das artes cênicas e plásticas, música e cinema em território nacional, com o objetivo de ampliar e democratizar o acesso dos brasileiros à cultura. Em junho de 2020, lançou o Teatro Vivo em Casa, e a plataforma @vivo.cultura, que reúne suas iniciativas no âmbito da cultura, além de conteúdos inéditos voltados às artes cênicas e às artes plásticas, como as lives que debatem, entre outros temas, a biografia e obras de grandes autores teatrais a e história das artes plásticas, além de depoimentos de profissionais que produzem cultura nos bastidores.

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