Após a família de Tom Veiga querer exumar o corpo do intérprete de Louro José por suspeitarem de envenenamento, mais uma polêmica veio à tona. Dessa vez, a ex-empregada do artista afirmou que a relação entre ele e a ex-mulher Cybelle não era das melhores, e que a empresária teria até chegado a agredi-lo.
Segundo a coluna de Leo Dias, que teve acesso ao depoimento de Josenilde Cássia Santos Silva, Cybelle era muito ciumenta. A funcionária de Tom Veiga trabalhou para ele durante pouco mais de um ano, e testemunhou situações bem tensas entre o casal. Ela prestou depoimento no 15º Serviço Notarial da Barra da Tijuca, no dia 4 de dezembro de 2020.
Josilene afirmou que Tom a via como uma pessoa “de grande confiança, inclusive confidenciando assuntos de sua vida pessoal”. A funcionária contou que em 4 de setembro de 2020, dois meses antes da morte do ator, ele teria levado uma “surra” da esposa, que partiu para cima dele com uma garrafa de vinho quebrada. Com medo de morrer, Tom fugiu da casa dos dois legando apenas um short e os documentos.
“Neilton [nome real de Tom Veiga] e Cybelle discutiram, o que fez Neilton se recolher para o quarto por volta das 14h, enquanto Cybelle se manteve no andar debaixo da casa. Por volta das 18h, Neilton desceu de seu quarto e foi para a varanda da casa, onde ficou mexendo no aparelho celular e tomando vinho. Cybelle foi até Neilton para retomar a discussão. Neilton se recusou a conversar com Cybelle e se manteve sentado, tomando vinho e mexendo em seu aparelho celular. Cybelle, então, aumentou o tom de voz e começou a provocá-lo, mas sem que ele reagisse, retornou para a sala e lá ficou. Por volta das 19h30, [a empregada] deixou a casa de seu patrão, pois havia ficado além de seu horário habitual, porque estava aguardando um vizinho que lhe faria uma doação de cestas básicas. Ficou preocupada em deixar a casa de seu patrão com aquele clima pesado, mas entendeu que a briga do casal não passaria das discussões. Ao retornar para trabalhar na terça-feira, dia 8 de setembro de 2020, não encontrou o carro de seu patrão na porta de casa e estranhou. Ingressou na casa e encontrou Cybelle. Ao indagar Cybelle, perguntando sobre seu patrão como de costume, Cybelle disse: ‘Só esperei você sair. Dei muito nele. Dei até ele não aguentar mais”, dizia o trecho.
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“Recebeu, na sequência da sua chegada, uma mensagem de Neilton dizendo que precisava falar com ela quando ela estivesse fora da casa, voltando do trabalho. Assim ela fez e, ao sair do trabalho, ligou para Neilton. Neilton então contou tudo o que aconteceu no dia 4 de setembro. Relatou a ela, com detalhes, a surra que levou e que teve que fugir de casa temendo pela sua vida. Neilton disse a ela que Cybelle só esperou ela sair para agredi-lo verbalmente e fisicamente. Como ele não reagiu às agressões físicas, ela tomou dele a taça de vinho e tacou na parede. Neilton disse que ela ainda teria outras 11 taças para quebrar e que ele não reagiria. Ele, então, entrou em casa e ela foi atrás, batendo nele com toda a vontade. Ele caiu no sofá e ela seguiu batendo nele e dizendo: ‘Reage seu cuzão, reage’. A todo tempo ela dizia que faria ele reagir para então acabar com a carreira dele. Ela também dizia para ligar para o advogado, pois ela queria o divórcio. Ele conseguiu se desvencilhar e retornou para a varanda, quando ela, então, pegou a garrafa de vinho e bateu contra o braço dele. Ele disse a Josenilde que seguiria apanhando sem reagir, pois sabia que ela queria levar o assunto para a mídia. Na sequência, ela quebrou a garrafa de vinho e partiu na direção dele com a garrafa quebrada, foi aí que ele percebeu que sua vida estava em risco, pois, ao ver que ele realmente não reagiria, Cybelle partiu para matá-lo. Por isso, ele correu pelo jardim, pegou o controle da garagem e fugiu descalço, apenas com o short que vestia, sem documentos, sem dinheiro e sem celular. Ele realmente teve medo de morrer e, depois de ter sido socorrido por amigos próximos, foi para um hotel, onde ficaria até que Cybelle saísse da casa para nunca mais voltar”, continuou.
Depois da briga, Tom teria pedido para a empregada chamar o chaveiro, para que todas as fechaduras da casa fossem trocadas. Nesse tempo, Cybelle já tinha parado de morar com ele. O ator também teria falado com o condomínio para não deixar que ela tivesse acesso à casa dele. Tom colocou câmeras por toda propriedade e pedia que Josilene dormisse na casa, por medo de ficar sozinho.
A funcionária também disse que ele repetia: “Ela [Cybelle] tentou me matar. Ela tentou me matar. Ela ficou um monstro e, eu, uma formiguinha. Se eu não saísse, ela ia acabar com a minha vida. Do jeito que ela estava descontrolada, a vontade dela era acabar com a minha vida”, finaliza.