A atriz Fernanda Torres, protagonista de “Ainda Estou Aqui”, foi nomeada como “ícone global” pela revista norte-americana Variety. A brasileira esteve nos Estados Unidos para promover o filme de Walter Salles.
“Com ‘Ainda Estou Aqui’, ícone brasileira Fernanda Torres se torna global”, destaca o título da publicação.
“Seu retrato poderoso lhe rendeu um lugar na disputa de melhor atriz liderada pelas megaestrelas Nicole Kidman, Angelina Jolie e Demi Moore.”
O veículo fala ainda sobre a trajetória da atriz, os trabalhos para a TV e a relação com a mãe, Fernanda Montenegro.
Segundo a Vanity, a brasileira tem chamado atenção na indústria americana, por conta de sua “performance reveladora”.
“Para ser um artista moderno hoje em dia, é preciso estar vivo em muitos lugares para sobreviver. Se você ficar esperando um convite para um filme ou algo assim, você estará morto. Você tem que se reinventar o tempo todo. Então é muito bom envelhecer. Esse é um fato muito bom do envelhecimento”, disse Fernanda à Variety.
Filme ‘Ainda Estou Aqui’
Segundo o levantamento da ComScore, o filme já soma 1,79 milhão de espectadores desde a estreia. Além disso, o longa se tornou o terceiro filme nacional mais assistido nos cinemas brasileiros pós-pandemia.
Produzido por Walter Salles, o filme é uma adaptação do livro de Marcelo Rubens Paiva e acompanha a trajetória de Eunice, figura importante na defesa dos direitos humanos no Brasil após o assassinato de seu marido, Rubens Paiva, interpretado por Selton Mello. A história se passa na década de 1970, em meio à ditadura militar brasileira.
O longa teve exibições em Nova York, Toronto e participou do Festival de Veneza, onde conquistou o prêmio de ‘Melhor Roteiro‘ para Heitor Lorega e Murilo Hauser. A crítica internacional já enaltece a produção, destacando especialmente a atuação de Torres, vista como um possível destaque nas premiações.
A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais escolheu a produção para representar o Brasil no Oscar 2025. A disputa pela indicação será na categoria de “Melhor Filme Internacional”.