No ano que o Instituto Estadual do Meio Ambiente comemora 35 anos e depois de a mancha de Mata Atlântica do Estado ser duramente afetada pelo desmatamento, a Lei Delegada nº49/2023 promove mudanças fortes na gestão desse órgão estadual que atua na defesa dos 27,8 mil quilômetros quadrados do território alagoano. Novas superintendências, gerências e diretorias executivas foram criadas.
Para agilizar a fiscalização, o Instituto vai abolir a burocracia da papelada e atuará com as novas tecnologias na aplicação de multas. Pela primeira vez anuncia concurso público e assume compromisso com a pauta mundial que defende a floresta em pé e quer o crédito do carbono e assume outras atribuições do Ibama, revela o diretor-presidente Gustavo Lopes.
As mudanças em curso, segundo Loés, consolidam o trabalho que começou em 2015 com a implantação de novas tecnologias, ampliação da estrutura e dos quadros de profissionais para avançar com as pautas ambientais. Com a Lei delegada, o IMA implantou um novo organograma com novas áreas de trabalho observando as novas questões climáticas, créditos de carbono, pagamentos de serviços ambientais, ampliação dos trabalhos de fiscalização, entre outras ações.
“O IMA cresceu muito e as demandas também”. O governador Paulo Dantas (MDB), numa das reuniões com a equipe de gestão, destacou que a política ambiental é uma das prioridades da gestão dele. Fez investimentos na ampliação na infraestrutura para o Instituto avançar na política de Meio Ambiente. O diretor do órgão confirmou as informações dos bastidores e acrescentou que, “o governador se comprometeu em promover concurso público para o IMA. Isso nunca foi feito. Os funcionários efetivos ganharam estabilidade funcional porque entraram antes da promulgação da constituição de 1988”, revelou Gustavo Lopes ao acrescentar que a política do instituto hoje é transversal e dialoga com os órgãos públicos com objetivo da proteção ambiental.