Após desaparecimento de Naya Rivera em lago na Califórnia nesta quarta-feira (08), internautas recordaram tragédias com as estrelas Cory Monteith e Mark Salling e levantaram uma suposta maldição da série ‘Glee’. Nesta quinta (09), a polícia mudou as operações e agora busca pelo corpo da atriz para um desfecho
Entre 2009 e 2015, Glee foi uma das séries de maior sucesso da televisão norte-americana. Uma série coral e uma comédia musical ambientada em um colégio de Ohio, que durou seis temporadas e trouxe a fama a grande parte do seu elenco, como Lea Michele e Cory Monteith.
Depois do final da ficção, as tragédias, os escândalos e os fracassos perseguiram vários dos atores da série criada por Ryan Murphy (artífice também de American Horror Story e Scream Queens), Brad Falchuk (atual marido da atriz Gwyneth Paltrow, a quem conheceu por ter feito uma aparição em Glee) e o ator, produtor e roteirista Ian Brennan. A própria Naya Rivera foi detida por agressão, outra atriz foi hackeada nas redes sociais. A última tragédia a atingir o elenco foi a morte de Mark Salling. Em 2013, já haviam se despedido de Cory Monteith.
Bem antes do desaparecimento de Naya Rivera, que interpretou Santana Lopez no seriado, a atriz já havia vivenciado outra situação que deixou os fãs assustados. Naya foi presa pelo crime de violência doméstica em novembro de 2017, quando foi acusada de bater na cabeça e no rosto do ex-marido, Ryan Dorsey. Na ocasião, o ator chegou a apresentar um vídeo com evidências da agressão, e Naya pagou fiança de US$ 1 mil, o equivalente a R$ 5,3 mil. Ryan e Naya se casaram em 2014, mas logo entraram com um pedido de divórcio, que foi finalizado em 2018. Também na justiça, o ex-casal de atores concordou com a guarda compartilhada do filho e Ryan decidiu não processar Naya pela agressão.
Mark Salling morreu em 2018 enquanto esperava o veredicto, em março, de um processo que o levou a ser julgado por posse de pornografia infantil (delito do qual se declarou culpado). Ele foi achado morto à beira de um rio em Sunland, o bairro da zona norte de Los Angeles onde vivia. Segundo um porta-voz do IML local, o artista, de 35 anos, se enforcou. Ele havia sido detido em dezembro de 2015 quando os investigadores encontraram em seu domicílio mais de 50.000 imagens pornográficas e eróticas de crianças e 600 vídeos com a mesma temática, delito pelo qual poderia ser condenado a penas de quatro a sete anos de prisão, além de pagar indenização às vítimas e ter seu nome incluído no registro de assediadores sexuais.
Monteith, um dos atores que alcançaram maior fama na série por sua interpretação de Finn Hudson, morreu de overdose de álcool e heroína em um hotel de Vancouver (Canadá) em julho de 2013. Ele havia tentado se desintoxicar de seus vícios em várias ocasiões, inclusive poucos meses antes de sua morte, aos 31 anos. Seu falecimento deixou devastada Lea Michele, que não só era a coprotagonista da série como também sua parceira sentimental.
Um ano depois da morte de Cory Monteith, a equipe de Glee voltou a ficar de luto quando o namorado de Becca Tobin, Kitty na série, foi achado morto no quarto de um hotel de Filadélfia. Aparentemente, Matt Bendik, de 35 anos, sofreu um ataque cardíaco, decorrente em parte do estresse que sofria por expandir seu negócio.
Os rumores sobre bullying e assédio moral são temas que já rondavam a produção do seriado no período de gravações. Um dos rumores só veio a ser confirmado, porém, em junho deste ano, quando Samantha Marie acusou publicamente Lea Michele, que viveu a protagonista Rachel Berry, de ser racista e atormentá-la durante as filmagens. A atriz, que interpretou Jane Hayward na sexta temporada, ainda acusou Lea de humilhá-la na frente dos colegas. Após a repercussão, Lea pediu desculpas em seu perfil do Instagram, assumindo que machucou pessoas e dizendo que não era racista.