Um dos ex-participantes mais polêmicos do Big Brother Brasil, Marcos Harter, que participou da décima sétima edição do reality show, decidiu entrar com um processo contra a Globo na sexta-feira, dia (21/02).
A informação foi divulgada pela colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, que revela que o motivo da ação foi sua expulsão do programa, exibido em 2017. Na ocasião, a emissora carioca decidiu retirá-lo da atração alegando que ele teria agredido Emilly Araújo, com quem tinha um relacionamento na casa.
A ação foi distribuída à 28ª Vara Cível de São Paulo no último dia 20. Nela, Harter argumenta que sua imagem foi prejudicada pela emissora por causa da expulsão. O médico foi absolvido durante a investigação da suposta agressão contra Emilly Araújo.
“Marcos nunca foi procurado pela Globo [após a expulsão], nem quer nenhum tipo de acordo. A Emilly poderia ter processado o Marcos, mas nunca o fez”, explicou Bruno Zilberman Vainer, advogado de Harter, ao site Notícias da TV.
A defesa do cirurgião alega que esperou quase três anos para entrar com o processo contra a Globo para comprovar que Emilly não tinha a intenção de denunciá-lo por agressão, a campeã do BBB17 nunca entrou com uma ação judicial contra o cirurgião.
Para compor o pedido de indenização de R$ 750 mil, a defesa de Marcos entende que ele tem direito a 25% do prêmio de R$ 1,5 milhão do reality, já que o cirurgião estava entre os quatro finalistas quando foi expulso, mais R$ 375 mil por danos morais.
“Ele é cirurgião plástico, trabalha com um público feminino, mas saiu da casa com a imagem de agressor de mulheres, o que não se comprovou depois”, concluiu Bruno Zilberman.
A defesa de Harter entende que ele é quem foi agredido com unhadas de Emilly durante discussões dentro do confinamento.
Harter teve pedido de segredo de Justiça sobre a ação negado. O juiz responsável pelo processo entendeu que não era o caso porque ele “reside justamente nos efeitos deletérios do suposto ilícito que teve publicidade e repercussão nacional”.