O terceiro dia da CCXP19 começou com a pré-estreia oficial de Frozen 2. O público foi às lágrimas e aplausos. Logo depois, os diretores da continuação bateram um papo com o público e explicaram que o filme surgiu da necessidade de saber de onde os poderes da Elsa vieram.
Quem também marcou presença foi o diretor de Dois Irmãos – Uma Jornada Fantástica, dublado por Tom Holland e Chris Pratt, que completou o alto escalão de animações infantis da Disney. Foi exibido um trecho do longa que emocionou ainda mais o público que já estava as lágrimas com a exibição do filme Frozen.
Tom Holland também participou do painel seguinte de um outro projeto dublado por ele: o filme Um Espião Animal, que conta com Will Smith dentre os protagonistas. Na trama, o personagem de Will é um agente secreto que acaba se transformando em um pássaro para cumprir uma missão.
A tarde foi a vez do poderoso chefão da Marvel, Kevin Feige conta para o público brasileiro as próximas novidades, como já virou costume. Durante o painel, o produtor executivo revelou imagens inéditas de WandaVision, Falcão e o Soldado Invernal, e também um trailer mega exclusivo de Eternos. Teve divulgação de um cartaz oficial da Viúva Negra e algumas cenas novíssimas do longa. Alguém tem dúvidas que os fãs da Marvel foram à loucura.
No Artists’ Alley by Bruttal, a diversidade marcou presença. Dentre os mais de 500 artistas que expõem suas criações, 82 apresentam obras com temática LGBTQI+ e sete quadrinistas são trans. Jocosa, mais conhecida como The Joco, tem 20 anos, de Belo Horizonte (MG). A artista participa pela primeira vez do festival. “É importante que a gente trabalhe aqui, lado a lado, mostrando que a diversidade está presente em todos os lugares. É fundamental olhar o trabalho de todos os artistas com muito carinho e incentivar o público”, avaliou.
Ainda no Auditório Cinemark XD teve o bate-papo entre os atores Ryan Reynolds e Joe Keery, junto do diretor Shawn Levy. Reynolds parecia não acreditar na empolgação do público e sorria a cada vez que era interrompido pelos gritos dos fãs. Ele ainda surpreendeu ao dizer que “Free Guy – Assumindo o Controle” foi o filme que ele mais gostou de fazer em sua carreira.
O painel mais aguardado da noite, Star Wars, iniciou com o querido J.J Abrams mandando aquele “oi, galera” em português! Ao lado dele, rapidamente surgiram os atores Daisy Ridley, John Boyega e Oscar Isaac e falaram sobre suas cenas preferidas e o que mais os emocionou nas filmagens, além de uma breve homenagem à saudosa Carrie Fisher. De acordo com o quarteto, a Princesa Leia terá um papel primordial em Ascensão Skywalker.
Em uma cena exclusiva mostrada no painel, foi possível acompanhar uma perseguição no deserto, onde Poe, Finn e Rey fogem de um stormtrooper, remetendo à corrida do Episódio I. O primeiro stormtrooper abatido surge apos uma ideia de BB8 com tiro preciso de Rey.
Já no Auditório Ultra teve a presença cativante de Mauricio de Sousa. O criador da Turma da Mônica relembrou sua trajetória, que teve início com a publicação de uma tirinha estrelada pelos os personagens Bidu e Franjinha, em 1959. “Em seis anos, eu estava em 400 jornais no Brasil, e mais ninguém alcançou esse número”, contou. Na sequência, o público conferiu um bate-papo sobre o filme “Jaspion”, ainda sem data de estreia, com participação do diretor Rodrigo Bernardo, que contou os desafios da produção. À tarde, foi a vez do MMO “World of Warcraft”, com a autora Christie Golden, que falou sobre o processo criativo do game e suas obras literárias, além de declarar que adoraria escrever para a série “Loki”, do Disney+.
Os quadrinistas da Chiaroscuro Studios também tiveram uma participação no festival para falar sobre a produção de HQs brasileiras de super-heróis. Em seguida, o universo do terror e suas possibilidades, mesclando drama e outros estilos, foram debatidas por Takashi Shimizu, diretor do filme “O Grito”. Com a sala lotada, a presença de dubladores do anime “Dragon Ball” levantou a plateia, que vibrou com a atuação de seus personagens favoritos e comemorou os 35 anos da franquia japonesa. O penúltimo painel foi conduzido por cinco artistas que trabalharam em histórias do Homem-Morcego, incluindo Frank Miller e Neal Adams, para celebrar os 80 anos do personagem. “Batman não é um super-herói. O Batman é você em sua melhor versão. Por isso, as pessoas gostam tanto de ler as histórias dele”, afirmou Adams.
